publicado a: 2016-07-13

Como identificar as deficiências nutricionais do tomateiro

O tomateiro, como muitas outras plantas, é suscetível a deficiências nutricionais, que podem, eventualmente, causar não só um prejuízo na aparência dos frutos, mas também, na qualidade e produção da planta.

Embora seja mais recomendável realizar análises clínicas laboratoriais, nós próprios, através da observação direta, podemos detetar os sintomas associados à deficiência de certos elementos nutricionais, para que possamos corrigi-los no tempo e salvar as nossas culturas de tomate.

Dependendo dos sintomas que observamos, podemos identificar as carências de elementos nutricionais.

Nitrogénio
Crescimento visivelmente atrofiado, com caules finos, pecíolos rígidos e folhas de tonalidade verde pálido, amarela ou avermelhada, que caiem prematuramente.

Cálcio
Zonas necróticas no caule principal e folhas secas que se desenvolvem a partir dos conjuntos terminais de fruto ou flor, causando a podridão dos frutos.

Fósforo
Folhas curvadas com cores opacas e enrolamento do caule.

Magnésio
Aparecimento de manchas entre as nervuras nas folhas mais velhas, que se vão espalhando para as mais jovens. Tonalidade amarelada ou alaranja no centro das folhas.

Potássio
Aparecimento de manchas entre as nervuras nas folhas inferiores mais velhas, assim como áreas necróticas no exterior das mesmas, as quais, se vão estendendo para o centro, fazendo com que o fruto mostre áreas verdes e amarelas, caindo antes de amadurecerem.

Molibdénio
Enrolamento dos contornos das folhas e aparecimento de manchas entre as nervuras nas folhas mais velhas, que adquirem uma maior espessura e uma curvatura côncava.

Manganês
Aparecimento de manchas entre as nervuras nas folhas novas, que com o passar do tempo acabam por ficar necróticas.

Boro
Faz com que o tomate adquira uma textura rugosa e suberosa, com áreas excessivamente aquosas e encovadas, provocando a maturação precoce.


Fonte: Acelgas.com

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