publicado a: 2018-01-25

Manual de boas práticas para uniformizar produção de cereja

Com o objetivo de ordenar e uniformizar o cultivo da cereja, um dos ex-libris de Resende, a autarquia local, em conjunto com a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), vai criar um grupo operacional com vista à criação de um manual de boas práticas para que a quantidade e qualidade deste fruto sejam cada vez mais uma constante.

Garcez Trindade, presidente do Município de Resende, revela os planos que tem em mente o aumento da produção. “Sabemos que toda a cereja que produzimos se vende, partindo desse princípio, quanto mais cereja nós produzirmos, desde que tenha qualidade, mais vendemos e mais dinheiro entrará”, aponta. Para que esse objetivo seja uma realidade, foram apresentadas duas candidaturas a grupos operacionais, uma na área da produção (já aprovada) e outra na área da comercialização, tendo como meta a criação desse manual de boas práticas.

“Regras” iguais para os produtores
Para Garcez Trindade, o estabelecer de “regras” para agricultores e produtores será meio caminho andado para que a cereja de Resende saia fortalecida. “O manual de boas práticas no cultivo da cereja vai permitir que os agricultores possam perceber de que modo é que podem uniformizar o cultivo, de forma a haver menos variedades de cereja, mais qualidade e mais escala de produção. Esse manual de boas práticas irá ser elaborado e baseado nas experiências que vão ser conduzidas pelos professores da UTAD”, explica.

Reforço da internacionalização é o próximo passo
Com luz verde no que toca à candidatura na área da produção, vão arrancar em breve as experiências no que diz respeito ao cultivo da cereja, nomeadamente
aos métodos de regadio, enxertia, qualidade das próprias cerejeiras e dos tratamentos às patologias. À espera mantém-se a candidatura na área de comercialização que vai permitir passar à internacionalização e exportação que já acontece mas ainda em pouca quantidade.

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