publicado a: 2016-06-29

Produção e Mercado do Mirtilo – Feira Nacional do Mirtilo

Foto: AgriPro

O AgriPro esteve presente como patrocinador no colóquio organizado pela Revista Voz do Campo sobre “Produção e Mercado do Mirtilo”. Este evento foi integrado na Feira Nacional do Mirtilo que decorreu de 23 a 26 de Junho em Sever do Vouga, a capital nacional do mirtilo.

A participação da AgriPro pretendeu dar a conhecer aos produtores das regiões Centro e Norte do país um pouco da realidade produtiva e do mercado do Sul de Portugal. Contou com a presença com Sr. Martinho Cruz, da empresa BERRYDELIGHTS – Unipessoal, Lda., que apresentou a sua exploração e o seu modelo de negócio.

Dada a realidade deste produtor ser muito diferente da realidade dos produtores da região Norte, a sua intervenção suscitou um elevado interesse por parte dos participantes. Foi possível demonstrar que, com um elevado profissionalismo e rigor na gestão produtiva, o mercado dos pequenos frutos e, em concreto o do mirtilo, têm um elevado potencial, sendo fundamental inovar, arriscar e procurar associar-se em entidades coletivas, por forma a vencer as dificuldades inerentes à comercialização.

Na região Norte a produtividade média é de 1 ton/ha no primeiro ano, 3 a 4 ton/ha no segundo ano e 10 ton/ha num ano de plena produção. No Sul do país, devido à elevada profissionalização e rigor produtivo, as produções aqui podem ser 50% a 100% mais elevadas do que no Norte.

No Centro e Norte do país a cultura do mirtilo é encarada como um complemento do rendimento familiar, as áreas médias por exploração são mais baixas e a janela de produção é menor que no sul, pois as condições climáticas são diferentes e mais limitantes. Nestas circunstâncias, as variedades de mirtilo utilizadas não permitem retirar, no final da campanha, a mesma produção que no Sul, pois estão a produzir durante menos tempo. No entanto, já existem produtores a trabalharem muito bem e apoiados por entidades privadas que prestam assistência técnica e que promovem a comercialização de pequenos frutos.

No Sul do país, a cultura do mirtilo (e a de outros pequenos frutos como a amora e a framboesa) é feita debaixo de coberto, essencialmente estufas e túneis altos, permitindo trabalhar com outro tipo de variedades de mirtilo, estender a época de produção e, com uma forte aposta em fertilizações, sistemas de rega e de condução adequados, conseguem-se atingir produtividade, em média, superiores às da cultura no Norte.

Os produtores do Sul estão maioritariamente integrados em Organizações de Produtores (OP’s) que lhes garantem, por um lado, as melhores e mais desenvolvidas variedades disponíveis (muitas vezes, como é o caso da Driscoll's, variedades detidas apenas por eles). Por outro lado, estas OP's garantem o escoamento da produção, coisa que no Centro e Norte não é tão visível, com muitos produtores a venderem a título individual.

O produtor Martinho Cruz salientou ainda que um dos grandes avanços conseguidos para a sua produção ser das maiores no universo dos produtores da OP onde está inserido é a de que, em termos de fertilização (nutrição da planta) nada pode faltar e têm de se utilizar produtos eficientes, tendo encontrado junto do AgriPro a possibilidade em ter acesso a gamas de fertilizantes inovadores e eficazes, para além da diversidade de opções proporcionadas por esta empresa de venda de fatores de produção e de assistência técnica agrícola especializada.

O AgriPro dispõe de uma experiência comprovada na área da produção dos pequenos frutos (mirtilo, framboesa, amora, groselha, goji, etc.) e os seus técnicos agrícolas prestam toda a assistência técnica e consultoria gratuita aos produtores que assim o desejarem, de norte a sul do país, desde a instalação da cultura até à sua produção em velocidade de cruzeiro, utilizando fatores de produção muito diversificados e eficientes, de que os fertilizantes da marca italiana BIOLCHIM é um exemplo e que são comercializados em Portugal, em exclusivo, pelo AgriPro/Agriloja


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