publicado a: 2015-01-23

Syngenta leva parceiros Synbiose a inovador centro de I&D em Murcia

A Syngenta organizou, a 15 de Janeiro, uma visita ao seu Centro de Investigação de Torrepacheco, em Múrcia, Espanha, especializado no desenvolvimento de soluções integradas de sementes, proteção das culturas e fauna auxiliar para hortícolas.

A jornada, realizada no âmbito do programa Synbiose, incluiu ainda visitas a explorações agrícolas de referência na região de Múrcia, que produzem e vendem produtos hortícolas para os mais exigentes mercados europeus.


O grupo de cerca de 25 portugueses, oriundos dos canais de distribuição e revenda da Syngenta, ficaram a conhecer o trabalho realizado por investigadores e técnicos da Syngenta no desenvolvimento de produtos hortícolas inovadores que se exportam para toda a Europa.

O Centro de Investigação Syngenta de Torrepacheco, em Múrcia, estrategicamente situado no coração de uma das mais proeminentes regiões hortícolas da Europa, dedica-se à obtenção e melhoramento de variedades hortícolas, nomeadamente, de alface e de brócolos. Uma das linhas de investigação deste Centro é a melhoria genética de variedades de alface, com vista a torná-las resistentes ao míldio, a doença que mais afeta a cultura e que requer soluções eficazes de sanidade vegetal, igualmente testadas no Centro de Torrepacheco.

Nesta visita, o grupo português presenciou a atividade desenvolvida pela empresa Soltir, em Múrcia, que produz e exporta milhares de toneladas de alcachofras, brócolos, pimentos, courgettes e melões, comercializando estes produtos em sistema de leilão.

«Fiquei positivamente impressionado com o elevado profissionalismo e a excecional organização da horticultura em Múrcia e pela forma como o Centro de Investigação da Syngenta em Torrepacheco contribui para esta realidade, com soluções integrais de sementes e proteção das culturas», afirma Pedro Couto, responsável da Cooperativa Agrícola de Valongo, que participou da visita, acrescentando sobre o programa Synbiose que este «é bastante útil e motivador pelo planeamento que permite a cada ano, dando-nos uma linha condutora sobre as soluções da Syngenta que devemos desenvolver para cada cultura-alvo, além do conhecimento técnico que nos oferece através de visitas como esta a Múrcia».

Filipe Carvalho, técnico comercial da empresa Sanorte, distribuidor da Syngenta na região do Minho, explica que «o Centro de Experimentação da Syngenta funciona como uma espécie de berçário naquela grande região hortícola, onde os produtos são ensaiados de muitas formas e apresentados como virão a estar no mercado», sublinhando também que «esta visita permitiu- nos contactar com realidades diferentes da nossa. Múrcia tem uma produção muito organizada, o que se traduz numa mais-valia no escoamento e na venda dos produtos. Foi importante a troca de informações entre colegas portugueses e espanhóis», conclui.

Abílio Lemos, técnico da empresa de distribuição Nunagro, destaca a importância destas visitas: «são uma forma de transmitir conhecimento, de nos mostrar realidades que devem servir de inspiração aos agricultores portugueses, comprovando que é possível aumentar a potencialidade da nossa produção», testemunhando «o belíssimo trabalho realizado no Centro de Experimentação da Syngenta, estrategicamente localizado numa das regiões hortícolas mais importantes de Espanha que exporta para toda a Europa».

Nos últimos dois anos, a Syngenta levou os parceiros portugueses do programa Synbiose a conhecer os seus centros de investigação na Península Ibérica, através da ação “Rumo à Syngenta”. Além do Centro de Torrepacheco, visitaram o Centro de Investigação de El Ejido, em Almeria, a fábrica de produção de sementes em Carmona, em Sevilha, e a fábrica de produção de produtos fitofarmacêuticos de Porriño, na Galiza.

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