publicado a: 2019-12-04

Ministra da Agricultura afirma que "é errado dizer que o olival é um sorvedouro de água"

O olival intensivo continua a ser uma das culturas que mais controvérsia gera, se por um lado as produções de azeite aumentam exponencialmente, por outro exige o consumo de água acima da média que este tipo de cultura requer.

Em declarações exclusivas aos microfones da Rádio Campanário a Ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, considera que “erradamente se vai dizendo que o olival é um sorvedouro de água”.

A Ministra explica que “mesmo o olival intensivo e superintensivo gastam menos que uma cultura de milho, ou um amendoal ou um nogueiral”, acrescentado que “obviamente que o olival tradicional, tal como outras culturas são de sequeiro”, o que consequentemente gasta menos água.

Maria do Céu Albuquerque considera que “hoje as culturas de sequeiro praticamente não existem”, justificando esta afirmação com o facto de “com as alterações climáticas as espécies que antes não precisavam de água, hoje já não acontece”.

Para a tutela o importante “é que todos estejam convocados para usar sistemas de rega que permitam tornar o uso do recurso mais eficiente, garantindo a sustentabilidade do setor”.

Questionada pela RC sobre a posição da tutela relativamente ao olival intensivo, Maria do Céu Albuquerque explica que “neste momento está a ser feito um estudo que vai decorrer até março, sobre os impactos do olival intensivo em Alqueva, apenas nessa altura poderemos decidir o que é melhor para esta região”.

Notícia exclusiva Rádio Campanário

Comentários