publicado a: 2016-03-11

Novo fundo da UE para a agricultura com execução de 0% em 2014 e 12% em 2015

As três responsáveis pelo Programa de Desenvolvimento Rural foram afastadas de funções devido à baixa execução. Há cerca de 14 mil candidaturas à espera de decisão, escreve o Público.

Há cerca de 14 mil candidaturas a fundos comunitários à espera de decisão no ministério da Agricultura, e a taxa de execução do Programa de Desenvolvimento Rural (PDR) 2020, o novo quadro comunitário para o período 2014 a 2020, foi de 0% em 2014 e 12% em 2015. Os dados são do Ministério da Agricultura e são avançados pelo jornal Público como estando na origem da decisão de afastar de funções as três responsáveis pela gestão do PDR, duas delas nomeadas pela então ministra Assunção Cristas.

A gestora do PDR Patrícia Cotrim e uma das suas gestoras adjuntas, Alexandra Lopes, foram nomeadas para a liderança do programa em Outubro de 2014. No início de 2015, Maria Amélia Aragão foi nomeada para as funções de gestora adjunta. As três responsáveis saem agora, com o pedido de exoneração já efectuado pela equipa do ministro da Agricultura Capoulas Santos e com data de efectivação de 22 de Março.

O Ministério justifica a decisão ao jornal Público com a necessidade de "dar uma nova orientação política ao PDR 2020" e "imprimir uma nova dinâmica no que diz respeito à contratação e execução das medidas de apoio à agricultura".

Não foram avançados os nomes dos substitutos. Capoulas Santos diz que este ano executará a totalidade dos 600 milhões de euros de fundos do PDR e que em Janeiro foram aprovados 434 projectos, com um volume de investimento associado de 166 milhões de euros. Até 2020 o PDR conta com 4 mil milhões de euros.


Fonte: Jornal de Negócios

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