publicado a: 2019-05-29

Portugal assina protocolo de cooperação para exportação com China

Assinatura de protocolo de cooperação entre Portugal e China, Lisboa, 28 maio 2019

O Governo português assinou, em Lisboa, um protocolo para o reforço da cooperação com a República Popular da China, com o objetivo de harmonizar procedimentos e agilizar os processos de internacionalização.

Depois de ter aberto o mercado da China para a carne de suíno nacional, a área governativa da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, está a agora a trabalhar intensamente nos mercados da pêra rocha, da uva de mesa e dos citrinos.

De acordo com o comunicado enviado por esta área governativa as negociações encontram-se já numa fase bastante adiantada, estando também agendada uma visita de uma missão técnica chinesa, a Portugal, em agosto.

A área governativa da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural tem apostado fortemente no desenvolvimento da relação comercial com a China, tendo desencadeado um conjunto de processos de abertura de mercados cuja negociação está agora em curso.

Além da pêra rocha e das uvas de mesa, Portugal está igualmente a negociar os citrinos, as maçãs, o arroz, os kiwis, os pêssegos, as nectarinas e as ameixas, o mel, a carne de aves, a carne de ovino e de bovino, os ovos de incubação e os pintos do dia, cavalos e produtos derivados da carne de suíno.

O comunicado refere ainda que Portugal tem com a China uma balança comercial positiva no setor agroalimentar, exportando um montante anual global de 150 milhões de euros e que existem condições para «fazer crescer a favor da produção nacional».

«A China é um mercado interessante para Portugal não só pela sua dimensão de milhões e milhões de consumidores, mas também pela apetência do próprio mercado» referiu o Ministro, acrescentando que aquele país «procura produtos que se diferenciem pela qualidade e por elevados padrões de segurança alimentar, o que é manifestamente o caso da produção nacional».

O comunicado diz ainda que Luís Capoulas Santos aposta na simplificação de procedimentos «através do estabelecimento de canais bem articulados, que permitam melhorar os contactos e acelerar a capacidade de resposta das autoridades nacionais».

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