Este assunto já está bastante discutido dentro do meio agronómico. Existem na internet e nas universidades bons artigos. Contudo é um assunto que o agricultor não sabe se deve fazer ou não no campo, devido aos custos e os respetivos benefícios
Considerando o período de elevada humidade ambiental que se tem verificado, aconselha-se a renovação dos tratamentos fitossanitários contra o míldio, a antracnose e a alternariose (em especial naquelas parcelas/variedades que têm sido mais afetadas por estas doenças) com um dos fungicidas homologados.
Têm sido observado ataques intensos de míldio nas diversas espécies de citrinos, agravados pela elevada humidade, resultante das chuvas intensas e continuadas.
Um novo estudo científico da Universidade de Aarhus, na Dinamarca mostra que, quando os agricultores usam formigas como controladores de pragas, é tão eficaz como a utilização de produtos químicos.
O Citrus tristeza virus (CTV), patogéneo responsável pela doença vulgarmente conhecida por
“Tristeza dos citrinos”, é um organismo considerado de quarentena na União Europeia e por essa
razão submetido a medidas oficiais de controlo e erradicação.
De acordo com a notícia da Vida Rural já aqui publicada, a praga dos citrinos Psila africana, causada por um inseto que deforma as folhas e debilita as plantas, está a chegar à região centro do país depois de ter sido detetada em pomares de pequenos produtores em janeiro de 2015.
Vera e João Rosado têm hoje perto de 100 variedades de Citrinos Antigos, produzidos numa quinta no centro da Amareleja. Quase todas são provenientes do Japão e da Ásia e fazem as delícias dos Chefs em Portugal e França.
A DGAV – Direcção-Geral de Alimentação e Veterinária atualizou o mapa bem como a lista de freguesias que integram total ou parcialmente a zona demarcada respeitante à Trioza erytreae, ou psila africana dos citrinos.