As condições meteorológicas dos últimos dias podem ser favoráveis à ocorrência de infeções de pedrado em pomares de macieiras e pereiras mais adiantados.
Tal como as pragas, os fungos causadores de doenças nas árvores de fruto desenvolveram estratégias para sobreviver ao período de repouso vegetativo (é também o mais desfavorável para os próprios fungos).
Quando observamos o Intervalo de Segurança de alguns fungicidas para videira, é possível encontrar uma diferença caso se trate de uva para vinho ou uva de mesa.
O que é o repouso vegetativo? Como referimos no artigo anterior, muitas árvores de fruto dos climas temperados evoluíram no sentido de reduzir a atividade durante o Inverno para se protegerem do frio.
As infeções provocadas por fungos em árvores de fruto de folha caduca (como as pomóideas e prunóideas) são muitas vezes facilitadas por portas de entrada na planta.
A medição da absorbância a 230 nm parece ser um indicador interessante para estimar a adstringência dos vinhos tintos. Um trabalho do IFV sobre a clarificação dos vinhos chegou a esta interessante conclusão.
Nesta época do ano estão ainda ativas muitas estruturas hibernantes dos fungos causadores de doenças em plantas, tais como o pedrado da pereira e da macieira, o míldio da videira e da batateira, a lepra do pessegueiro ou o crivado da ameixeira.
Devido às condições meteorológicas dos últimos e próximos dias, estamos perante condições favoráveis à ocorrência de infeções de míldio da videira e pedrado das pomóideas.
Cientistas brasileiros desenvolvem uma nova tecnologia para a fabricação de inseticidas biológicos que utiliza o encapsulamento de conídios de fungos entomopatogénicos.
A ideia foi desenvolvida numa tese de mestrado por uma aluna da UTAD e o projeto foi já foi premiado pela empresa ValorFito e selecionado numa candidatura ao Programa COHiTEC do presente ano.
A citricultura constitui um importante setor da agricultura portuguesa, acompanhando o reconhecimento da qualidade dos frutos nacionais nos mercados interno e externos.
Inês Rocha, investigadora do FCTUC, desenvolveu e testou um método simples que usa bactérias e fungos, em separado ou de forma combinada, para aumentar a resiliência das plantas às alterações climáticas e, em simultâneo, reduzir o uso de agroquímicos.