publicado a: 2017-04-19

O Míldio da videira

Sintomas de míldio da videira

O míldio da videira é uma doença proveniente do continente Americano. Entrou na Europa no ano de 1878 através do território Francês e rapidamente se propagou a todas as regiões vitícolas da Europa, sendo um dos principais inimigos da cultura.

É uma das principais doenças que afecta a cultura da vinha um pouco por todo o pais. Temos regiões onde a sua incidência é recorrente e outra onde o seu aparecimento é mais esporádico, contudo esta presente em todo o território nacional, com maior ou menor severidade.

A doença é causada pelo fungo Plasmospara viticola (Berk. et Curt.) Berl. et de Toni. É um endoparasita obrigatório da videira, desenvolvendo-se no interior dos órgãos vegetais da videira, podendo causar prejuízos significativos, infectando praticamente todos os órgãos verdes da planta, particularmente folhas, inflorescências (jovens cachos), pâmpanos, as gavinhas até mesmo os pecíolos.

A susceptibilidade e receptividade da videira aos ataques de míldio varia durante o ciclo vegetativo. De uma maneira geral temos de ter em consideração a susceptibilidade da casta (existindo castas mais susceptiveis à doença que outras) e as condições de receptibilidade da cultura, nos estados fenológicos mais críticos ao aparecimento da doença, tais como os estados fenológicos: cachos visíveis a cachos separados (F-G), no período pré floração (H-I), Alimpa (J) e não esquecendo a fase do fecho do cacho - pintor (L-M).

É uma doença que pode provocar prejuízos muito avultados para os viticultores, levando em situações extremas à perda total da produção.

O primeiro fungicida utilizado para o controlo desta doença foi a Calda Bordalesa (mistura de sulfato de cobre e cal), descoberta por Millardet já no longínquo ano de 1882. O intuito inicial com a mistura era impedir que os transeuntes comessem as uvas perto de um caminho. Notou que as plantas pulverizadas com a mistura permaneciam livres de sintomas de míldio, enquanto o resto da vinha sofria da doença. Com base nessas observações, iniciou os estudos sobre o efeito do tratamento sobre o míldio, cujos resultados publicou no ano de 1885.

Na actualidade é uma doença que preocupa os viticultores, contudo, este já dispõem de inúmeras ferramentas (p.e. modelos de previsão da doença, Serviços de Avisos, várias soluções químicas, etc) podem ajudar num melhor controlo preventivo da doença.

Descrição

O agente causador da doença é o fungo Plasmospara viticola (Berk. et Curt.) Berl. et de Toni. Ataca todos os órgãos verdes da videira, podendo causar necroses nos tecidos atacados e a posterior morte dos mesmos.

Em função do período de incubação e da idade dos tecidos, nas folhas, os sintomas (1) são caracterizados pelo aparecimento de uma “mancha de óleo” na página superior da folha e com a evolução da doença têm tendência a ficar necrosadas. Na página inferior aparecem os primeiros sinais (2) da doença, ou seja as esporulações com a formação das frutificações do fungo.


(1) Sintoma: caracteriza-se pelo aparecimento da “mancha de óleo” na página superior da folha
(2) Sinais: quando são visíveis as frutificações do fungo


O míldio mosaico ou míldio de Outono, normalmente apresenta pequenas áreas necrosadas na superfície das folhas e normalmente delimitadas pelas nervuras.

As inflorescências também são alguns dos órgãos fortemente atacados pelo míldio da videira.

Os danos podem ter maior ou menor severidade, consoante a precocidade do ataque e o local do mesmo.

Normalmente um dos sintomas característicos do míldio no cacho é uma coloração acastanhada e com uma curvatura em forma de S (Figura 3). Com a evolução da doença podem observar-se as esporulações esbranquiçadas nos tecidos afectados (rot-gris) (Figura 4 e Figura 5). Estes sintomas normalmente são característicos de ataques no período antes da alimpa.

Após o período da floração-alimpa, podem surgir ataque de míldio no cacho, podendo em algumas situações levar a prejuízos significativo na produção.

Outra fase critica ou susceptível a ataques de míldio é o período que decorre entre o fecho do cacho e o pintor, nesta fase podem aparecer manchas acastanhadas, semelhantes a dedadas que comprimem os bagos, também designado por rot-brun.

No caso dos pâmpanos, estes também podem sofrer ataques. Normalmente os primeiros sintomas verificam-se nos ápices dos pâmpanos, formando uma curvatura em forma de cajado e posteriormente ficam esbranquiçados devido á esporulação do fungo. Os pâmpanos com a evolução da doença podem adquirir tonalidades acastanhadas, levando mesmo a morte dos tecidos (Figura 7)

Epidemiologia

O fungo Plasmospara vitícola é um endoparasita (3) obrigatório. A forma mais comum de hibernação ocorre normalmente na forma sexuada, através dos oósporos (ovos de inverno) que se podem formar durante todo o ciclo vegetativo, no entanto a principal fonte de contaminação é causada pelas infecções provocadas em final de ciclo (míldio mosaico - Figura 2).


(3) Desenvolve-se no interior dos tecidos.


Na primavera seguinte, os oósporos acabam por germinar na presença de água (chuva ou orvalho), uma vez alcançadas temperaturas na ordem dos 11.oC, produzindo os esporângios a partir dos quais se produzem as infecções primárias através dos salpicos da chuva.

Com as condições propícias ao desenvolvimento da doença e a receptividade da videira, estão reunidas todas as condições para o aparecimento das primeiras infecções (Figura 8).

A chuva nesta fase é crucial para que haja a libertação dos zoósporos através dos salpicos que atingem a videira. Depois de estes alcançarem as jovens folhas, os esporos nadam na pelicula de água existente enquistando junto dos estomas na página inferior das folhas, das jovens inflorescências, dos bagos ou dos pâmpanos. Dando-se desta forma a contaminação da videira através da emissão do tubo germinativo. Dado que o fungo penetra no hospedeiro simplesmente pelos estomas, só as estruturas da planta com estomas funcionais são susceptíveis à infecção em condições normais. Em condições normais de desenvolvimento do fungo, são só necessários 90 minutos desde a germinação do tubo germinativo até à penetração, dando-se desta forma a infecção primária.

O período de incubação do míldio pode variar, ou seja, o período entre a infecção e o aparecimento dos primeiros sintomas (mancha de óleo) pode andar entre os 4 a 21 dias, com uma média de 5 a 8 dias. Durante este período o fungo cresce no interior dos tecidos. Este período variar em função das temperaturas, humidade e da idade das folhas ou partes verdes da planta.

Todo este processo de esporulação é condicionado por vários factores e requer:

  • folhas molhadas ou humidade relativa > a 95%;
  • temperaturas entre os 11 - 30 °C sendo o óptimo de 18 - 22 °C;
  • pelo menos 4 horas de escuridão.

Como os esporângios normalmente se formam no período nocturno e ficam inactivados no período de maior exposição solar, as infecções normalmente ocorrem no período da manha.

As contaminações primárias só poderão aparecer quando ocorrem temperaturas superiores a 10 °C, com pelo menos 10 mm de chuva durante um ou dois dias e os pâmpanos apresentarem mais de 10 cm, a conhecida regra dos três 10.

A probabilidade de ocorrência destas infecções é maior quando depois de um inverno húmido temos uma primavera fresca e húmida, havendo condições favoráveis a sobrevivência dos zoósporos e posteriormente às contaminações secundárias. Vinhas situadas em zonas baixas e pouco arejadas e com folhagem próxima do solo, permitem dessa forma uma contaminação mais fácil por parte dos salpicos da chuva.

Se as condições permanecerem adequadas às infecções de míldio, estas podem verificar-se quando o produto (4) da temperatura (média) pelo número de horas de folha molhada for igual ou superior a 45.


(4) [0 °C x Hrs folha molhada= 0ºC-hrs], exemplo: [23 °C x 2 Hrs folha molhada= 46 ºC-hrs], como é superior a 45 é suficiente para que possa ocorrer infecção.


Se a folhagem secar antes, os zoósporos morrem. Em condições climáticas (chuva frequente ou orvalhos) a duração da humectação das folhas raramente é um factor limitante para as infecções secundárias.

No ciclo de desenvolvimento do míldio da videira temos duas fases onde a presença da água é de extrema importância. Na primeira fase e para que ocorram as infecções primarias é necessário que chova para que os esporângios que estão no solo rebentem e os zoósporos consigam alcançar as folhas e assim originar as infecções. A segunda fase (infecções secundárias) a presença de água (chuva ou humectação) é importante para a mobilidade dos zoósporos, e estes nadarem até aos estomas, emitindo as hifas e dessa forma penetrarem nas folhas e causarem as infecções secundárias.

As contaminações secundárias repetem-se sempre que existam condições para tal e os órgãos afectados podem variar consoante a receptividade das mesmas (folhas jovens no inicio do ciclo e na fase final as “netas”). Se numa fase inicial do ciclo as folhas podem ser os principais órgãos afectados, consoante vamos evoluindo no ciclo as contaminações nos cachos podem verificar- se até ao pintor.

Em final de ciclo cultura, podem ocorrer infecções de míldio de Outono (míldio mosaico), havendo a formação dos oósporos. O ciclo do fungo completa-se com o regresso dos oósporos a fase de hibernação no solo.

Estratégias de protecção

Como medidas de protecção ou combate para o míldio da videira podemos considerar:

  • métodos culturais (medidas profiláticas);
  • métodos químicos.

As medidas profiláticas visam proporcionar condições menos favoráveis ao desenvolvimento da doença.

Um dos primeiros aspectos a ter em consideração diz respeito ao momento da instalação da vinha e refiro-me principalmente à orientação da vinha e aos locais de instalação. Locais mais profundos (por norma mais frescos, húmidos e mal drenados) podem reunir condições favoráveis ao aparecimento do míldio.

Outros pontos ligados à instalação da vinha são: porta enxerto, as castas e posteriormente o sistema de condução. Porta enxertos vigorosos aliados a castas mais susceptíveis ao míldio devem ser evitados. Assim como sistemas de condução que não proporcionem um bom arejamento da copa, uma vez que o microclima criado em cada planta pode ser propicio ao aparecimento de doenças.

As intervenções em verde relacionadas para uma correcta condução da vegetação, como por exemplo o desladroamento, as podas em verde ou desparras, proporcionam um melhor arejamento das sebes.

Dentro das medidas culturais a optar para um melhor controlo da doença devemos ter em atenção as adubações azotadas e as regas excessivas, a fim de evitarmos excessos de vigor e uma abundância excessiva de rebentos ou folhagem, que dificultam o arejamento da videira e proporcionando condicções favoráveis para o desenvolvimento de doenças como o míldio ou oídio.

A luta química, independentemente das medidas culturais efectuadas acaba por ser indispensável no controlo da doença, em qualquer modo de produção.

Desde a descoberta da Calda bordalesa para o controlo do míldio da videira em 1885, que os fungicidas são o meio de luta anti-mildio mais eficaz para este problema. As soluções existentes no mercado permitem-nos uma boa gestão e controlo da doença em todo o ciclo da videira (sempre que se justifique uma intervenção deste género).

A estratégia de protecção a adoptar passa principalmente pela oportunidade de tratamento. Para tal dispomos no mercado de várias soluções fungicidas que podemos classificar da seguinte forma:

  • fungicidas de contacto (carácter preventivo);
  • fungicidas penetrantes (carácter preventivo / curativo),
  • fungicidas sistémicos (carácter preventivo / curativo).

Os fungicidas de contacto (orgânicos, organo-cúpricos e cúpricos) não têm a capacidade de penetrar na folha, actuando só à superfície da mesma. Têm a capacidade de impedir as infecções, no entanto, para que isso aconteça devem ser aplicados antes das contaminações para impedir a germinação dos esporos. O seu posicionamento deve fazer-se de modo preventivo ou nos períodos de menor risco da doença, possuindo uma persistência de acção de 7 a 10 dias, consoante a pressão da doença e as condições climatéricas. Sempre que tenhamos precipitações superiores a 15 mm devemos renovar o tratamento, visto estarmos a trabalhar com produtos de superfície. Este tipo de soluções não protege os novos órgãos formados após o tratamento.

Os fungicidas penetrantes, além da sua acção de contacto, também possuem a capacidade de penetrar na folha e de se difundirem na mesma, têm uma acção translaminar (difundem-se entre as duas páginas da folha), ficando dessa forma protegidos da lavagem pela chuva. Possuem uma capacidade preventiva e também uma actividade curativa que pode chegar a 2 dias após a ocorrência da doença (efeito stop). O seu posicionamento é recomendado para as fases mais críticas do ciclo vegetativo (maior risco), preferencialmente de forma preventiva. A sua persistência de acção pode variar entre os 10 a 12 dias, consoante a pressão da doença e as condições climatéricas. Alguns destes produtos também possuem uma actividade anti- esporolante. A ausência de acção sistémia neste tipo de fungicidas impede a proteção de novos rebentos ou órgãos formados após o tratamento.

Os fungicidas com acção sistémica, possuem a capacidade de se movimentar no interior da planta, podendo haver fungicidas com sistemia (5) ascendente ou descendente. Tem uma acção de contacto e uma acção sistémica. Depois de penetrarem na seiva da planta, movimentam-se no seu interior, mantendo protegidos todos os órgãos existente na altura do tratamento, assim como os que surgem depois deste. Graças a esta característica, em situações de forte pressão de doença a recomendação a aplicação de fungicidas sistémicos nas fases criticas de maior desenvolvimento vegetativo. A persistência de acção destes fungicidas varia entre os 12 a 14 dias, contudo em situações críticas devemos diminuir o intervalo entre aplicações para 10 a 12 dias (em situações que ocorram precipitações elevadas após 9 dias da aplicação). Como nos anteriores casos, as aplicações deste tipo de fungicida deverá ser feita de forma preventiva. Dentro deste tipo de fungicidas temos algumas matérias activas com uma boa capacidade curativa (efeito stop) e também acção anti-esporolante.


(5) Quando uma substância activa apresenta estes dois tipos de sistemia, chama-se de “ambi-movel” ou endoterapêutica.


Relativamente aos modos de acção referidos atrás, devemos ter em consideração o seguinte:

  • acção preventiva: ocorre no exterior da folha ou do órgão verde da videira e tem como objectivo impedir a instalação do fungo na planta;
  • acção curativa: verifica-se no interior dos tecidos vegetais (folhas ou outra parte da videira), depois da contaminação, impedindo ou inibindo o desenvolvimento intercelular do fungo no interior da planta. O fungo é destruído e os tecidos afectados ficam necrosados. As substâncias activas com este tipo de acção, podem ser aplicadas depois das contaminações e podem destruir o fungo, ficamos dependentes do período de intervenção e da capacidade curativa da mesma.
  • acção anti-esporulante (erradicante): capacidade do fungicida eliminar a doença. Traduz-se na limitação da formação de esporos e/ou da sua mobilidade e sobrevivência.

De qualquer maneira, no posicionamento de qualquer uma destas soluções, devemos actuar sempre de forma preventiva. Sempre que tenhamos que actuar de forma curativa ter em atenção a retroactividade das substâncias activas, ou seja, se estivermos a aplicar um determinado produto com o intuito de parar uma infecção já existente, deveremos ter em consideração o número de dias de efeito curativo, para que o posicionamento do próximo tratamento. Por exemplo, se utilizar um produto sistémico (persistência de acção de 12 a 14 dias e capacidade curativa até 5 dias) com infecções na cultura e que tenham ocorrido à 4 dias, devemos descontar esses mesmos dias na parte preventiva do mesmo, ou seja, deveríamos descontar aos 14 dias os 4 de retroactividade, ficando apenas com cerca de 10 dias de actividade preventiva.

Tomada de decisão

Como estratégia de tomada de decisão devemos considerar os pontos abordados anteriormente. Sendo que a estratégia de protecção contra P. vitícola passa pela selecção adequada dos fungicidas e na oportunidade de efectuar o tratamento. Para tal podemos intervir com duas estratégias distintas para o combate ao míldio: a preventiva e a curativa.

Na estratégia preventiva, a data do primeiro tratamento é determinada com base na maturação dos oósporos e tendo como referência as condições para a ocorrência de infecções primárias. Em algumas regiões, os serviços de avisos são os “responsáveis” por esta primeira recomendação. Devendo os tratamentos ser realizados antes do aparecimento das manchas de óleo.

A estratégia curativa, consiste na realização do primeiro tratamento após o aparecimento dos sintomas da infecção primária e logo que se reúnam as condições para a ocorrência de infecções secundárias. Para tal podemos considerar o tratamento em função do aparecimento dos sintomas ou sinais.

Neste tipo de estratégia devemos ter um conhecimento bastante efectivo das parcelas de vinha para detectar as primeiras manchas, tendo uma boa capacidade de intervenção e permitindo a realização dos tratamentos o mais rápido possível. A escolha do fungicida nesta estratégia deve ter uma boa acção curativa e com o maior efeito de retroactividade possível, uma vez que nem sempre detectamos as primeiras manchas de míldio.

Nem sempre a oportunidade de tratamento é conseguida por diversos factores, numa situação em que só é possível a realização do tratamento depois de ultrapassados os prazos anteriormente referidos (4 dias ou mais após a contaminação), mesmo os fungicidas com acção curativa já não são satisfatoriamente eficazes.

Sendo assim, aconselha-se recorrer novamente a produtos de contacto, aplicados o mais próximo possível da manifestação de sintomas (eclosão das manchas), mas sempre antes dessa ocorrência.
Em situações de míldio já declarado (sintomas e sinais visíveis), devemos evitar o uso de produtos sistémico, por causa do risco de resistências. O mais indicado seria a utilização de um produto de contacto em mistura com cimoxanil, aplicado com intervalos curtos 2 a 4 dias (consoante a pressão da doença) tirando partido da boa acção stop do cimoxanil. Depois destas aplicações sucessivas, devemos aplicar um produto com uma boa capacidade preventiva, de preferência um produto penetrante.

O sucesso para um bom controlo do míldio da videira está dependente da detenção das infecções primárias e de um adequado controlo, tentando evitar as contaminações secundárias. Sempre que existam condições para a germinação dos esporos devemos actuar de forma preventiva, uma vez que o período de maturação depende de vários factores e nem sempre ocorre ao mesmo tempo, dificultando o posicionamento dos tratamentos.

Em suma, a escolha do fungicida para o controlo do míldio da videira devemos ter em consideração os seguintes aspectos: conhecimento da nocividade da doença, susceptibilidade da castas, estados fenológicos mais críticos para o desenvolvimento da doença, eficácia e persistência de acção do fungicida a utilizar (não esquecendo o fenómeno das resistências), intervalo de segurança, custo por ha, equipamento de aplicação em boas condições, volume de água a utilizar de maneira a garantir uma boa cobertura de todos os órgãos verdes da planta (tratar todas as faces da videira) e não esquecer as normas de segurança para o aplicador assim como a correcta gestão das embalagens vazias e gestão dos efluentes gerados.

A luta contra o míldio está largamente ligada a luta contra outras doenças da vinha, fazendo-se muitas vezes aplicações combinadas.

Gilberto Lopes


Bibliografia de apoio:
Maladies et Ravaguers de nos vignobles. Station de recherche Agroscope Changins-Wadenswil ACW, 1996.
Compendium of Grape diseases. The American Phytopathological Society, 2001.
A protecção Integrada da vinha na Região Norte. Amaro P. (Ed). Projecto PAMAF 6077.
ISA/PRESS. 2001.
O míldio da videira. Neto E. Estação de Avisos Agrícolas do Algarve, 2008.
Avaliação da sensibilidade do míldio da videira ao metalaxil na Região Demarcada do Douro. Dissertação de Mestrado. Gomes, R. UTAD, Vila Real, 2013.
Pragas e doenças da videira. Neves, M. DRABL.
Managing Downy Mildew. Magarey, P. Research Plant Pathologist, Magarey Plant Pathology,
2010.
Guide d’identificacion des principals maladies de la vigne. Agriculture et Agroalimentaire Canada, 2006.
Míldio da videira (Plasmopara Viticola), fungicidas e estratégias de luta química. Costa, J. Ficha Técnica 110. DRAEDM, 2006
Introduction to Plant Diseades: Identification and Management. Lucas, G., Campbell, C., Lucas, L. Avi Book. 1992
Plasmopara viticola: a review of knowledge on downy mildew of grapevine and effective disease management. Gressler, C., Pertot, I., & Perazzoli, M. Phytopathologia Mediterranea. (2011) 50, 3-44.

Comentários