publicado a: 2018-10-18

Diretora Regional destaca importância das novas tecnologias para atualização do Inventário Florestal

A Diretora Regional dos Recursos Florestais afirmou que está a “decorrer a bom ritmo” a atualização do Inventário Florestal dos Açores na ilha de São Miguel, um trabalho que está a ser feito com recurso a imagens aéreas recolhidas por um drone.

“Pode-se dizer que o trabalho está a decorrer a bom ritmo, embora sempre condicionado pelas condições meteorológicas, que várias vezes são adversas e inviabilizam que o drone possa levantar voo”, salientou Anabela Isidoro, que acompanhou hoje na zona das Sete Cidades um voo deste equipamento tecnológico.

Anabela Isidoro adiantou que cerca de 30% da ilha de São Miguel já está coberta por imagens aéreas, o que muito contribui para o avanço de um trabalho técnico de grande relevância para o apoio às decisões políticas na Região, nomeadamente em matéria florestal, sendo a Direção Regional dos Recursos Florestais o primeiro departamento público do país a fazer uso de drones para produção de fotografia aérea.

“Entre outras coisas, pretende-se com este documento ficar a conhecer as espécies existentes na floresta, a sua composição, volume e idade”, disse a Diretora Regional, salientando que as novas tecnologias têm sido de grande valia para a realização deste e de outros trabalhos.

A inexistência de informação atualizada sobre as áreas florestais e o material lenhoso levou a Direção Regional dos Recursos Florestais a planear e executar um primeiro projeto de Inventário Florestal, que ficou concluído em 2007.

O seu principal objetivo consistiu na obtenção de informação gráfica e numérica sobre o uso e a ocupação do solo, bem como a avaliação das existências em material lenhoso.

A floresta é um elemento marcante e estruturante da paisagem açoriana, ocupando cerca de um terço do território terrestre do arquipélago.

No total, a área de floresta e espaços naturais na Região tem cerca de 72.300 hectares, dos quais mais de 15.650 hectares, cerca de 22%, são públicos.

Nos últimos quatro anos foram plantadas cerca de três milhões de árvores no arquipélago, a maioria criptomérias, mas também resinosas, folhosas e endémicas.

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