publicado a: 2019-10-31

Governo dos Açores quer setor apícola mais forte e sustentável

O secretário regional da Agricultura do Governo dos Açores, João Ponte, afirmou hoje, no final da apresentação do plano estratégico para a apicultura, que pretende um setor apícola "mais forte", "melhor organizado" e "sustentável".

"O grande objetivo desta estratégia é termos no futuro um setorapícola mais forte, melhor organizado, que gere rendimento e que seja sustentável. Na verdade, com esse plano nós queremos desde logo reforçar as questões da sanidade, que são aspetosfundamentais para termos abelhas saudáveis a produzirem produtos de qualidade", afirmou à Lusa João Ponte, após a apresentação do documento, que decorreu no Serviço de Desenvolvimento Agrário da ilha de São Miguel, em Ponta Delgada.

O membro do executivo açoriano assinalou que é "importante" unir um setor apícola que está "muito fragmentado".

"Um outro aspeto, que me parece também importante, tem a ver com o associativismo. Um setor que, apesar de poucos apicultores, está muito fragmentado, não quero dizer dividido. É importante que o setor seja capaz de se unir para no fundo. Se tiverem unidos são mais fortes, e sendo mais fortes é mais fácil cumprir os objetivos que o setor tem em termos de aumentar o número de agricultores, aumentar a produção de mel", avançou.

O secretário regional frisou a importância da apicultura para o desenvolvimento de outras áreas agrícolas.

"A apicultura tem um contributo muito importante no desenvolvimento das áreas da horticultura e floricultura. Daí que se tivemos uma apicultura mais forte, melhor organizada e com níveis de sanidade superiores, no futuro estamos a contribuir de forma indireta para desenvolvimento do setor da diversificação agrícola", apontou.

A apresentação do plano estratégico para a apicultura nos Açores foi feita pelo técnico da secretaria regional da Agricultura e Florestas José Carlos Oliveira.

Na sessão, José Carlos Oliveira elencou quatro objetivos estratégicos para o setor na região: "assegurar a sanidade", "promover a partilha de informação e de conhecimento científico", "fortalecer o associativismo" e "aumentar a procura dos produtos apícolas regionais".

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