publicado a: 2019-06-27

Portugal e Brasil unem-se na busca de indicadores de degradação florestal

A Embrapa Solos (Rio de Janeiro-RJ), em parceria com o Instituto Superior de Agronomia da Universidade de Lisboa, aperfeiçoa método que prevê a integridade do ecossistema de florestas.

“Desenvolvemos uma metodologia que se baseia em produtos de imagens de deteção remota, de satélites, utilizando redes bayesianas”, conta a investigadora da Embrapa Solos, Margareth Simões. “Aplicámos este método na Amazónia Legal, assim podemos monitorizar o quanto os municípios mantém a integridade dos ecossistemas”, completa Simões, que também é responsável pela articulação internacional do centro de investigação carioca.

Na Universidade de Lisboa, a cientista Ana Cabral, com a sua equipa, desenvolveu um método semelhante, que estuda a destruição da floresta através de indicadores de degradação. Ana e Margareth trabalharam juntas durante duas semanas em Junho, na Embrapa Solos, na busca de pontos em comum e melhorias nos seus trabalhos a fim de criar um método único.

“Esta metodologia comum pode ajudar na avaliação do PIB verde, na elaboração de planos de recuperação ou até mesmo de atividade económica, a exemplo do que aconteceu com o zonamento agroecológico da cultura do dendém”, diz Margareth.

Apresentação

No dia 14 de junho, Ana Cabral apresentou à equipa da Embrapa Solos, a Universidade de Lisboa, as suas linhas de investigação, subdivisões, perfil dos cientistas, cursos de pós-graduação e programas de investigador visitante.

Comentários