publicado a: 2014-12-17

O mercado agrícola português (breve resumo)

Em 2013, as explorações agrícolas ocupavam metade da superfície do território nacional, representando a população agrícola familiar 6,5% da população residente.

Comparativamente a 2009, é percetível uma evolução positiva da agricultura portuguesa, assente no aumento da dimensão das explorações agrícolas e na melhoria dos indicadores laborais. Também a Superfície Agrícola Não Utilizada (SANU) diminuiu cerca de 20% relativamente a 2009, apresentando o valor mais baixo (pouco mais de 100 mil hectares) desde que há registos estatísticos, o que reflete o dinamismo do setor.

A empresarialização da agricultura, expressa pelo crescimento do número de sociedades agrícolas, tem contribuído para o aumento da competitividade do setor, devido à adoção de processos de gestão mais profissionais e economias de escala.

Contudo, a comparação com a UE 28 revela ainda uma agricultura de explorações de pequena dimensão económica (17,1 mil euros de Valor de Produção Padrão Total por exploração, face aos 25 mil euros da UE 28), geridas por produtores envelhecidos (os mais idosos da UE 28) e ainda pouco qualificados (somente 5,5% concluíram o ensino superior e 84,6% têm apenas formação exclusivamente prática). Poucos produtores vivem exclusivamente da agricultura (6,2%), sendo que a maioria complementa o seu rendimento com pensões e reformas (65,3%).

Ainda assim a grande maioria dos produtores (95,1%) tenciona continuar com a atividade agrícola nos próximos anos, apontando como principal razão para esta decisão o valor afetivo (48,3%).

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Fonte: INE

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