publicado a: 2019-10-24

Syngenta investe 2 mil milhões de dólares para ajudar enfrentar as alterações climáticas

  • Syngenta direciona 2 mil milhões de dólares ao longo de cinco anos para inovações especificamente destinadas a mudanças significativas nos níveis de sustentabilidade agrícola
  • O CEO Erik Fyrwald explicará o novo objetivo de lançar, anualmente, duas inovações disruptivas no mercado, durante o Sustainability Summit, em Nova Iorque
  • A Syngenta reduzirá as emissões de carbono das suas operações em 50%, contribuindo para a meta definida no Acordo de Paris sobre as alterações climáticas

A Syngenta anunciou hoje que investirá 2 mil milhões de dólares ao longo dos próximos cinco anos para ajudar os agricultores a preparar-se e enfrentar as crescentes ameaças causadas pelas alterações climáticas.

O investimento visa pôr em prática um novo objetivo de sustentabilidade da Syngenta, que consiste em lançar, anualmente, pelo menos dois avanços tecnológicos disruptivos no mercado, visando reduzir o impacto da agricultura nas alterações climáticas; aproveitar a sua capacidade de mitigação e ajudar o sistema alimentar a permanecer dentro dos limites planetários.

Erik Fyrwald, CEO da Syngenta, também anunciou que o investimento em investigação e desenvolvimento para a agricultura sustentável será acompanhado por um esforço para reduzir as emissões de carbono nas operações da empresa em pelo menos 50% até 2030, contribuindo para os objetivos do Acordo de Paris sobre as alterações climáticas. O compromisso da Syngenta foi validado e endossado pela iniciativa Science Based Targets (SBTi).

«A agricultura está agora na linha de frente dos esforços globais para enfrentar as alterações climáticas», afirmou Fyrwald. «A Syngenta tem o compromisso de acelerar a sua inovação para encontrar soluções melhores e cada vez mais seguras para enfrentar o desafio coletivo das alterações climáticas e da perda da biodiversidade».

«Não é apenas um discurso, são ações concretas que vão direcionar o foco da Syngenta para ajudar os agricultores a enfrentar as alterações climáticas e reduzir a contribuição do setor para as emissões de gases com efeito de estufa no mundo». Os 2 mil milhões de dólares serão destinados a programas com benefícios nitidamente diferenciados ou tecnologias disruptivas que permitirão uma mudança significativa nos níveis de sustentabilidade agrícola, como o uso da terra, saúde dos solos e controlo integrado de pragas.

Através de uma colaboração plurianual com The Nature Conservancy, a Syngenta está a desenvolver estratégias para identificar e testar inovações e tecnologias que possam beneficiar os agricultores e contribuir para resultados ambientais positivos. A colaboração baseia-se em esforços para promover a saúde dos solos, eficiência de recursos e proteção dos habitats em importantes regiões agrícolas do todo o mundo.

Sally Jewell, CEO da The Nature Conservancy afirmou: «Alcançar a preservação em escala exigirá ações ousadas do setor privado. Com o reconhecimento crescente das empresas sobre os riscos das alterações climáticas e os benefícios da sustentabilidade, acolhemos a oportunidade de contribuir com a nossa ciência e experiência para ajudar a transformar as práticas empresariais. O investimento em inovação da Syngenta é um passo importante em direção a um futuro em que as pessoas e a natureza prosperam».

Cynthia Cummis, Diretora de Mitigação das Alterações Climáticas do Setor Privado no World Resources Institute, um dos parceiros da iniciativa Science Based Targets (ou Metas Baseadas na Ciência, numa tradução livre), afirmou: «Parabenizamos a Syngenta por ter as suas metas de redução de emissões validada pela iniciativa Science Based Targets. A liderança do setor de agronegócios é vital no combate às alterações climáticas e, ao estabelecer essas metas, a Syngenta está entrando no rumo do crescimento do futuro».

As metas fazem parte do compromisso da Syngenta de Acelerar a Inovação, lançado em Abril deste ano, para fazer frente aos crescentes desafios enfrentados pelos agricultores devido às alterações climáticas, erosão do solo e perda da biodiversidade. Os avanços em relação a estas metas serão divulgados anualmente e auditados de forma independente. O anúncio foi, em grande medida, guiado pela condução de 150 sessões de consulta em todo o mundo para ajudar os líderes da empresa a identificar áreas prioritárias de investimento.

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