publicado a: 2018-09-20

Protecção contra a drosófila não termina com a colheita do mirtilo

Dado que este ano se verificaram ataques graves de drosófila durante a colheita, com perdas elevadas, agora, que a colheita está terminada, a Estação de Avisos de Entre Douro e Minho aconselha a que se procedam às seguintes operações:

Manter abertas as redes de proteção para pássaros, de modo que estes possam entrar à vontade e consumir os restos de frutos caídos no chão ou esquecidos nas plantas, eliminando deste modo muitas larvas de drosófila.

Cortar a erva para reduzir a humidade no interior do pomar, tornando-o menos atrativo para a drosófila.

E, assinalado como muito importante, rever e recolocar as armadilhas para captura massiva. Tal passa por substituir regularmente o líquido atrativo, quando se tratar de armadilhas artesanais. Os iscos das armadilhas de produção industrial devem ser substituídos de acordo com as instruções do fabricante. Distribuir as armadilhas pela periferia e pelo interior do pomar colocando-as no interior da vegetação dos mirtilos. Manter a rede de armadilhas (mínimo de 80/ hectare) em bom funcionamento a partir de agora e durante todo o ano, pois é o único meio de reduzir de forma continuada as populações de drosófila.

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